A adivinhação
Como já dito, a adivinhação serve para preparar melhor e tomar as providências necessárias para o futuro. Geralmente essa matéria é manuseada por ciganos, runamentais, clarividentes e médiuns. Mas atualmente todos os bruxos tem o direito de cursar e saber mais sobre a arte profunda da adivinhação. Existem, é claro, alguns critérios para conseguir obter grande sucesso em uma previsão. São elas: paciência, concentração e muita força de vontade. É preciso entrar em contanto com seu ego, com o ser que vive dentro de você. Para uma boa previsão ser ótima, o local precisa ser agradável, de acordo com o gosto do vidente, e precisa possuir aroma espiritual, como o incenso, que afasta todo o tipo de energia negativa. Recomendável usar alguns tipos de velas, de estilos diferentes, para que combine que a ocasião. Aprenderão mais sobre tais fatos no decorrer do livro.
Tasseomancia básica
As ervas são fonte de inspiração divinatória bem antes dos Egípcios descobrirem a arte divinatória. Elas podem dizer muitas coisas. As três mais usadas na adivinhação são:
Hortelã: Para o passado
Eucalipto: Para o presente
Camomila: Futuro
Essas são as três PRINCIPAIS ervas. Existem demais, como a Cannabis e a Maconha que eram utilizadas pelo governo trouxa para determinar as pessoas, uma vez que essas pequenas plantas afetam a parte psicológica e do cérebro e pode trazer graves doenças, podem causar dependências ao bruxo/trouxa que se desfrutar delas. Essas ervas causam alucinações e tonteira e, segundo o governo trouxa, são drogas (produtos naturais que obstruem o organismo e os sistemas).
Podem causa sensação de alívio, uma vez que altera o estado emocional do bruxo/trouxa que o ingeriu. Afetam muito o cérebro e em 1877, o Ministério da Magia descobriu que essas ervas possuíam um grande poder da adivinhação das trevas. Elas chegam a revelar fatos a respeito do ponto fraco de um bruxo. Logo, os bruxos das trevas se apoderaram da situação e usavam-nas para fazer malícias à vítimas. Para ler as ervas, precisa-se fazer um chá com a erva desejada. Beba todo o chá da xícara até sobrar somente a borra.
Sacuda a xícara com a mãe esquerda três vezes e vire-a, com a borda para baixo, em um pires. Após isso, espere até cair a última gota de chá. Deves interpretar os desenhos formados, comparando-os e vendo se estão de acordo com o que se lê abaixo:
Cruz = significa que terás sofrimentos e provações de tais.
Sol = terás grande felicidade.
Bastão = um ataque.
Bolotas de carvalho = uma sorte, inesperada, ganhos de ouro.
Crânio = extremo perigo no caminho.
Falcão = significa que terás, ou tem, um inimigo mortal.
Sinistro = um borro no formato de um enorme cão, é um dos piores agouros que vagam pela terra. Um agouro de morte, não poderia de predizer isso; revela a morte.
"Você precisa estar muito concentrado antes de começar. Certifique-se de que não há nada o impedindo de começar a leitura, pois qualquer interveio, pode acabar em resultados catastróficos, como por exemplo, um erro na interpretação ou uma perturbação com as ervas."
Obs.: As interpretações dos borrões serão aprendidos futuramente.
Hortelã: Para o passado
Eucalipto: Para o presente
Camomila: Futuro
Essas são as três PRINCIPAIS ervas. Existem demais, como a Cannabis e a Maconha que eram utilizadas pelo governo trouxa para determinar as pessoas, uma vez que essas pequenas plantas afetam a parte psicológica e do cérebro e pode trazer graves doenças, podem causar dependências ao bruxo/trouxa que se desfrutar delas. Essas ervas causam alucinações e tonteira e, segundo o governo trouxa, são drogas (produtos naturais que obstruem o organismo e os sistemas).
Podem causa sensação de alívio, uma vez que altera o estado emocional do bruxo/trouxa que o ingeriu. Afetam muito o cérebro e em 1877, o Ministério da Magia descobriu que essas ervas possuíam um grande poder da adivinhação das trevas. Elas chegam a revelar fatos a respeito do ponto fraco de um bruxo. Logo, os bruxos das trevas se apoderaram da situação e usavam-nas para fazer malícias à vítimas. Para ler as ervas, precisa-se fazer um chá com a erva desejada. Beba todo o chá da xícara até sobrar somente a borra.
Sacuda a xícara com a mãe esquerda três vezes e vire-a, com a borda para baixo, em um pires. Após isso, espere até cair a última gota de chá. Deves interpretar os desenhos formados, comparando-os e vendo se estão de acordo com o que se lê abaixo:
Cruz = significa que terás sofrimentos e provações de tais.
Sol = terás grande felicidade.
Bastão = um ataque.
Bolotas de carvalho = uma sorte, inesperada, ganhos de ouro.
Crânio = extremo perigo no caminho.
Falcão = significa que terás, ou tem, um inimigo mortal.
Sinistro = um borro no formato de um enorme cão, é um dos piores agouros que vagam pela terra. Um agouro de morte, não poderia de predizer isso; revela a morte.
"Você precisa estar muito concentrado antes de começar. Certifique-se de que não há nada o impedindo de começar a leitura, pois qualquer interveio, pode acabar em resultados catastróficos, como por exemplo, um erro na interpretação ou uma perturbação com as ervas."
Obs.: As interpretações dos borrões serão aprendidos futuramente.
Dentro dos estudos divinatórios, existem vários métodos para se prever o futuro.
• Folhas de chá – utiliza- se a borra que fica no fundo da xícara para a previsão do futuro.
• Bola de Cristal – através dela, pode-se visualizar cenas do futuro de uma pessoa.
• Leitura das mãos – Conhecido como Quiromancia, nas linhas existentes nas mãos é possível visualizar as aptidões de alguém.
• Cartas - Tarô e baralho cigano. Através delas, podem-se obter respostas à perguntas específicas, ou obter uma visão geral do futuro.
• Grafologia – Estudo da escrita. Reflete as tendências da personalidade.
A grande maioria desses métodos serão vistos durante as aulas de Adivinhação através dos anos.
Mancias
Inapropriados, demasiado das vezes, surpreendentes e sempre enigmáticos, os métodos utilizados pelo bruxo, para desvendar o futuro, possuem o denominador comum de sua eficácia. Sabe o porquê? A Bíblia nos oferece exemplos para tudo que desejamos conhecer.
Seus personagens também praticam as mancias divinatória, e , um desses clássicos é José, o penúltimo filho de Jacó, que salvou aos egípcios dos setes anos de fome através das artes divinatórias. Eis as mancias:
Abacomancia. Predição do futuro com base nas combinações obtidas pelas operações realizadas em um ábaco.
Actinomancia. Adivinhação por meio das irradiações estelares.
Acutomancia. Arte adivinhatória por meio de agulhas ou alfinetes, interpretando as caprichosas formas que se desenham, ao atirá-las sobre um recipiente com água pluvial.
Aeromancia. Servia-se dos movimentos de ventos, fixando-se no formato das nuvens, o deslocamento dos cometas, as formações espectrais e outros fenômenos escassamente visíveis à olho nu. Não se tratava unicamente de um mero prognóstico do tempo, senão provavelmente de um verdadeiro sistema adivinhatório, que deu origem a atual Astrologia.
Alectoromancia. Meio de adivinhação por aves, geralmente uma galinha totalmente preta ou um galo de briga inteiramente branco, que recolhendo grãos ou pedrinhas de um círculo formado por letras, ia compondo grafismos que o vidente interpretava.
Aleuromancia. Método através da adivinhação pela análise se uma massa formada pela mistura de trigo e água e deixada ao sol.
Alfitomancia. Outro método parecido, consistindo em ingerir certas massas elaboradas ao mesmo tempo em que se realizam determinadas e obscuras invocações mágicas, que provocarão uma má digestão a quem não tiver a consciência tranqüila.
Antracomancia. Antiga adivinhação pelo exame do carvão incandescente.
Antropomancia. Uma forma antiga e afortunadamente, esperemos, desaparecida, que consistia em arrumar tudo com base em sacrifícios humanos, para acalmar os deuses, espíritos malignos, e ao mesmo tempo, livrar-se de algum cidadão inconveniente. Era de vital importância a leitura do coração, do sacrificado, para decifrar o futuro.
Apantomancia. Trata de tirar conclusões a partir de encontros fortuitos com animais ou coisas que se apresentam inesperadamente aos olhos. Isto abrange desde as superstições normais contra gatos pretos, até formas e cidades; em virtude de avistar uma águia sustentando em seu bico uma serpente viva, que hoje constitui o escudo mexicano e que em sua época, serviu para determinar o local em que se fundou a Cidade do México. As manifestações mais favoráveis eram as borboletas portadoras de saúde e felicidade e os grilos, símbolos de boa sorte, ao contrário das plumas de pavão real, as mais funestas, afora o gato, eram as pombas brancas que entravam em uma casa e as ratazanas que saíam, presságio de morte na moradia. O canto do galo em pleno dia pressagia uma agradável visita próxima.
Aracnomancia. Adivinhação através da teia de seda que a aranha vai tecendo.
Aritmancia. É extrair o significado dos números; conseqüentemente, se dermos valor numérico às coisas, poderemos desvendar os segredos de tudo que nos rodeia.
Aruspicação. Adivinhação do futuro mediante o exame das entranhas das vítimas (animais mortos).
Astragalomancia ou Astragiromancia. Predição por meio de ossos que se lançavam ao ar e cujos presságios dependiam da forma em que caíam. Hoje persiste o uso do osso (astrágalo), que vem substituído por objetos mais comuns, como caixas de fósforos, dados, etc.
Astromancia. Arte de adivinhar por meio dos astros.
Axinomancia. Adivinhação por meio do desgaste e formas que, ao fundir-se, toma o azeviche. Foi particularmente empregada na Galícia.
Axiomancia. Adivinhação por meio de um machado. Era utilizada para saber a direção em que tinham fugido os ladrões, inimigos e outros malfeitores, mediante a observação das vibrações de um machado cravado em um tronco e, sobretudo, pelo sentido de seu cabo.
Belomancia. Parecida com a anterior, mas utilizando flechas e observando seu vôo e a forma como ficavam cravadas.
Bibliomancia. É uma forma de adivinhação particularmente erudita, ainda que por isso, não menos infalível. Trata-se de adivinhar o futuro por meio do uso de palavras, frases ou versículos extraídos ao acaso de um livro. Houve épocas em que eram extraordinariamente populares as consultas realizadas à Bíblia (Sortes Sanctorum) e à Eneida (Sortes Virgilianae), pelo método de ajustar as condutas ao sentido do primeiro verso que aparecesse em uma página aberta ao acaso destes textos.
Botanomancia ou Agromancia. Predição do tempo e futuras colheitas por meio da observação das cinzas de ramos e folhas de árvores. Historicamente a cinza sempre se utilizou como oferenda aos deuses para que outorgassem grandes frutos da terra.
Bumpologia. É uma forma de Frenologia que consiste em estudar os inchaços, protuberâncias e saliências (bump em inglês) da cabeça do consultante e que foi popular na Grã-Bretanha do século XIX.
Capnomancia. Caim já havia compreendido que algo não ia bem quando a fumaça de seus sacrifícios não se elevava como a de seu irmão. E o matou. A fumaça sempre foi condutora de presságios, que serão tanto favoráveis quanto mais reta e longa for sua elevação. A fumaça que se ergue em linha reta promete bom tempo, piorando em razão de sua inclinação.
Cartomancia. Por meio dos baralhos, especialmente usando o Tarô e dentro de suas variantes, o de Marselha.
Ceromancia. Foi um dos métodos de adivinhação que mais êxito conquistou na antiguidade, especialmente na Idade Média. Consiste na interpretação das caprichosas formas que a cera derretida de uma vela toma ao cair em um recipiente com água.
Claraudiência e clarividência. Literalmente significam ouvir e ver com clareza, ainda que melhor se referem a formas de conhecimentos impossíveis à maioria dos mortais, obtidos por poderes parapsicológicos. Antigamente eram a base dos oráculos e hoje, constituem o fundamento da parapsicologia.
Cleromancia. Foi muito comum na Grécia clássica, especialmente em Delfos. É um sistema semelhante ao da adivinhação por meio de dados, ainda que muito freqüentemente são empregados outros objetos, como pedras de cores variadas, às quais eram outorgadas determinadas cores e significados.
Clidomancia e cleifomancia. Muito semelhante à rabdomancia, serve-se de uma chave suspensa em um cordão que vai oferecendo respostas segundo suas oscilações.
Crimomancia. É uma curiosa forma de determinar quem é o culpável de qualquer delito cometido. Em uma panela tampada são postas algumas pérolas que começarão a saltar e agitar-se com a aproximação do delinqüente.
Criptomancia. Interpretação das formas obtidas no cozimento da massa de farinha da cevada, confeitada pelas mãos do consultante, que parece, influir decisivamente no formato.
Crivomancia. Também inspirado na rabdomancia, utilizando uma peneira em vez de chave ou pêndulo.
Cromniomancia ou Cristalomancia. Nos deparamos com a Bola de Cristal. Os que a utilizam afirmam que não vêem uma cena completa, como uma imagem de televisão a cores, senão a uma série de símbolos, marcas, reflexos e figuras parciais, das quais, vão extraindo suas interpretações.
Dactilomancia. Novamente outro sistema semelhante à rabdomancia utilizando, neste caso, um anel, preferivelmente de ouro.
Dafnomancia. É um antigo sistema que utilizavam as pitonisas gregas, colocando alguns ramos de louro sobre o fogo e interpretando o som que produziam ao queimar-se. Sabe-se que quanto mais claros e ruidosos fossem os estalidos, melhores eram os augúrios.
Demonomancia. É uma variação da Magia Negra, consistindo na invocação dos demônios para que revelem com seus escuros poderes os segredos que nos rodeiam.
Dendromancia. Foi a forma preferida pelos druidas celtas, utilizando fórmulas arcanas, baseadas fundamentalmente nas propriedades de certos arbustos, sobretudo, o agárico e o carvalho.
Enomancia. Quando o vinho era vinho, provavelmente poderia nos revelar uma infinidade de segredos. Hoje, esta forma de augúrio fica lamentavelmente submersa no campo da hidromancia (arte de adivinhar por meio da água).
Escapulomancia. Adivinhação por meio dos ossos do tronco humano, especialmente a formação das clavículas e do esterno, que está vigente na Polinésia, atualmente. Supostamente o destino humano esta gravado nos ossos do tórax.
Espadomancia. Interpretação dos vestígios que restam nas cinzas e na fuligem, após queimar pertences do consultante.
Espatulomancia. Adivinhação pelos ossos dos animais.
Esticomancia. Sistema rudimentar que consiste em agir conforme a indicação da página de um livro qualquer aberto ao acaso.
Estolisomancia. É uma curiosa variação da fisiognomonia (arte de conhecer o caráter das pessoas pelos traços fisionômicos), só que nesta não se contempla o perfil humano, mas sim, a maneira de vestir e outras características pessoais do consultante. A outra única forma de adivinhação em relação com o vestuário que é conhecida, está relatada nos Tantras Vedas, que adivinha por meio dos rasgos produzidos na vestimenta pelas ratazanas e ratos.
Filodoromancia. Consiste em golpear as pétalas de rosas (muito usado na época dos sibaritas, povo da antiga cidade grega de Síbaris - Itália) contra a mão e determinar o êxito da operação que se vá realizar, pelo ruído produzido.
Fisiognomonia. Conhecimento do caráter de uma pessoa, baseado pela configuração de sua face.
Gastromancia. Não e nem mais nem menos que a ventriloquia aplicada ao campo da adivinhação. Durante muito tempo acreditou-se que os ventríloquos eram seres anormais, com um diabo dentro do corpo. Impossível imaginar o que se pode fazer com um diabo totalmente controlado.
Geloscopia. Consiste em conhecer o passado, presente e futuro de uma pessoa, mediante o estudo de seu riso.
Genetliologia. É um ramo da Astrologia, baseando-se em certos cálculos posicionais dos astros ao nascimento do indivíduo e que inevitavelmente assinalarão o transcorrer de sua vida.
Geomancia. Há duas maneiras de revelação que recebem este nome preferentemente. Uma, por meio de figuras caprichosas no solo ou por meio de pontos ao acaso.
Giromancia. Método estonteante, especialmente praticado pelos árabes do deserto, que possivelmente não tinham nenhuma forma melhor de perder o tempo e que consistia em escrever o alfabeto em um amplo círculo no chão (na areia) e depois, começar a dar voltas ao redor deste, até ficarem totalmente desorientados e tombarem de um lado para outro. Um observador anotava as letras que o aturdido consultante se aproximava e fazia-se uma profecia como tivessem sido obtidas de uma forma muito brilhante.
Grafologia. Interpretação do caráter de uma pessoa por meio dos caracteres próprios de sua escrita.
Halomancia. O sal foi, é, e seguirá sendo, fonte de infinitas crenças. Como mancia, supõe-se adivinhar o que representam as formas que se desenham ao derramá-lo sobre uma superfície seca e lisa. Como complemento ao que se escreve sobre as figuras do chá, perfeitamente aplicável ao sal, diremos que quando lançado por cima do ombro, fará com que o desejo formulado, neste instante, se cumpra.
Hariolomancia. Arte de adivinhar por meio de ídolos.
Hepatomancia. Meio de adivinhar o futuro, observando a configuração do fígado das vítimas sacrificadas (animais) e que foi empregado pelos babilônios, para descobrir o que lhes deparava o amanhã.
Heteromancia. Outra forma de desvendar o destino baseado na contemplação do vôo das aves.
Hidromancia. Baseia-se no estudo das correntes, fluxo e cor das águas. Posteriormente foi empregada para obter respostas a perguntas concretas, atirando uma pedra e contando o número de ondas que formava ao cair na água. Segundo este método, o numero ímpar era favorável. Do leito do rio, passou-se à um recipiente, e sua observação foi precursora da bola de cristal.
Hieromancia ou hieroscopia. Novamente a inspeção das entranhas (de animais), que tanta influência teve ao longo da história nos acontecimentos humanos.
Hipomancia. Consistia em determinar os acontecimentos fixando-se nos relinchos e patear dos cavalos.
Horoscopia. Arte de elaborar horóscopos e que já explicamos. Lembremo-nos que meia população norte-americana, desperta-se lendo seu horóscopo e por nada do mundo faria algo que o contrariasse.
Ictiomancia. Consiste em estudar o movimento, a cor, a maneira de se alimentar e a constituição interna dos peixes.
Lampadomancia. Sistema baseado nos raios e trovões. Foi muito popular, ainda que muitos de seus postulados se tenham demonstrado errados. Por exemplo, não é verdade que nunca caiam dois em um mesmo local, crença que deu origem às cidades, pensando-se que, onde havia caído um, se estaria a salvo no futuro. Também se pensou que, caso relampejasse antes do florescer das árvores e plantas, a primavera seria tardia. Um curso prático, completo desta e outras mancias relativas à Natureza, podia ser encontrado em antigos almanaques.
Lecanomancia. Arte de adivinhar o futuro, mediante o ruído que produzia uma quantidade de pedras preciosas ao cair em uma bacia que, freqüentemente, estava cheia de água.
Libanomancia. É uma forma a mais de averiguar o que a fumaça nos diz através de seu percurso, desta vez, a produzida ao se queimar incenso.
Licnomancia. Adivinhação baseada nas figuras refletidas pela luz e sombra de velas ou tochas.
Litomancia. Augúrio que se realiza lançando uma série de pedras, preferivelmente preciosas, ainda que também sirvam simples contas coloridas, sobre uma superfície lisa e constatando depois, a cor que mais é refletida pela luz. O azul, equivale a boa sorte imediata; o verde, a realização de um desejo esperado há muito tempo; o vermelho, é símbolo de felicidade no amor ou no matrimônio; o amarelo, é presságio de desastres e traições; a púrpura, vaticina um período dominado pela tristeza; o negro e o cinza, são portadores de desgraças e infortúnios.
Melanomancia. É a determinação do caráter e características subjetivas de um indivíduo, por seus sinais e manchas na pele.
Metoscopia. Também relacionada com a fisiognomonia, trata de adivinhar o destino pelas linhas da testa.
Miomancia. As ratazanas e os ratos parecem haver tido sempre alguma influência com o futuro das pessoas. Os brâmanes já adivinhavam o futuro observando os buracos que estes roedores faziam nas roupas de seus consultantes, e na Idade Média, serviram como fornecedores de inúmeros indícios. Era sinal de boa sorte encontrar dois em uma só armadilha, e pressagiavam a morte do proprietário quando se lançavam em rataria para fora de sua casa.
Molibdomancia. Arte de adivinhação baseada nos ruídos e silvados emitidos pelo chumbo, durante seu processo de fundição Também se empregava chumbo fundido, do mesmo modo que a cera, derramando-o sobre a água e depois, interpretando o formato da gotas solidificadas.
Nefelomancia. É nada mais nada menos, que a interpretação das caprichosas formas que a nuvens apresentam.
Nigromancia ou necromancia. É a mancia preferida pelo ocultismo e a magia negra, reputada por estes como a única autêntica e verdadeira, por ser revelação direta do além e portanto, conhecedora de tudo que ocorreu no passado, ocorre no presente e ocorrerá no futuro. É ademais, a mais antiga de todas, com menção nos mais velhos livros que existem. Segundo o gregos, os mortos, acudiam ao cheiro do sangue recém derramado de uma criatura viva e Ulisses teve necessidade de matar para devolver a vida.
Oculomancia. Os olhos são o reflexo da alma, donde se mostram nossas intenções, desejos e vontades. Antes serviram para adivinhar o futuro. Hoje, começam a ser empregados pela medicina em um método especial que diagnostica o presente e o futuro de nossa saúde. Segundo os cientistas, nossa vida está impressa na retina e só falta alguém capaz de interpretá-la. Desenvolve-se hoje, pela ciência, o estudo da Iris, pois segundo os cientistas, ali está gravado tudo com respeito ao ser vivente.
Ofiomancia. Trata-se da arte de adivinhar pela observação de serpentes.
Onicomancia. É a predição do destino de uma pessoa observando suas unhas.
Oniromancia. Desde o bíblico José até os psiquiatras atuais, o sonho tem servido sempre para desentranhar nossos segredos mais ocultos.
Onomatomancia. Interpretação do destino de uma pessoa baseada no significado de seu nome. Também tem servido para os objetos e empresas.
Oomancia ou Ovomancia. Adivinhação por meio de ovos. Ao rompê-los, a casca deverá ser totalmente quebrada, caso contrário a má sorte cairá sobre quem o rompeu.
Ornitomancia ou Ornitoscopia. Outro tipo de predição pelo vôo e canto das aves.
Pegomancia. Novamente nos deparamos com o fogo. Elemento que tudo vence e tudo transforma. Aqui trata-se de submeter à sua função, uma série de objetos pessoais, que quanto mais demorem em se consumidos, tanto mais e melhores serão os augúrios.
Quiromancia. Adivinhação do futuro e leitura da personalidade da pessoa através do formato das mãos, das linhas e montes presentes na mão.
Rabdomancia. Adivinhação por meio do pêndulo.
Rapsodomancia. É deixar-se levar pelo que nos indique um verso qualquer, escolhido ao acaso, de um livro de poesias.
Sicomancia. É um meio de saber o que irá acontecer, que consiste em escrever o que desejamos saber ou qualquer tipo de consulta na folha ou córtex de uma árvore e esperar que estas se sequem.
Tefromancia. Arte de adivinhar acontecimentos, baseado nas cinzas produzidas pelos sacrifícios (de animais).
Tiromancia. Pelos orifícios, cor consistência, dureza de um determinado queijo, os gregos eram capazes de profetizar o que iria acontecer a um povo e até, a uma nação inteira.
Uromancia. É adivinhar pelo exame da urina. A este respeito se deveria dizer que os médicos tibetanos, no livro Damantari do ano 550 a.C, já expunham o princípio da vacina por extração da linfa das tetas da vitela, e eram respeitados em toda a Ásia por seus diagnósticos.
Acutomancia
A acutomancia é o método de se ver o futuro através da interpretação da forma com que agulhas caem numa bacia contendo água pluvial.
Na acutomancia podem-se usar tanto agulhas quanto alfinetes, os dois darão um resultado agradável ao exame, a quantidade de agulhas ou alfinetes a ser usada varia bastante. Preferencialmente para fins didáticos usam-se 30 agulhas, uma quantidade suficiente para uma interpretação rápida e fácil para iniciantes. A bacia pode ser feita de qualquer material, importando que ela seja redonda, pois em coisas redondas as energias fluem melhor. A água deve ser pluvial, ou seja, água das chuvas, pois é no ar que as energias boas são levadas então terá uma boa água para a interpretação.
Primeiro concentram-se as energias da pessoa consultante nas agulhas, depois se tacam todas de uma vez dentro da bacia, depois disso o consultor irá observar o formato com que cairam na água, interpretando os desenhos que formam na água e tirando o significado da tabela geral de significados (vide capítulo especial).
Após feito isso deve-se ferver toda a água para que ela se evapore, as energias concentradas devem ir ao ar e espalhar coisas boas para que o que foi previsto aconteça. Pode-se evaporar a água de qualquer forma: Evaporação, Vaporização, Ebulição ou Calefação, tanto faz o método.
Feito isso pode-se tirar as agulhas de fora da água e pronto.
• Folhas de chá – utiliza- se a borra que fica no fundo da xícara para a previsão do futuro.
• Bola de Cristal – através dela, pode-se visualizar cenas do futuro de uma pessoa.
• Leitura das mãos – Conhecido como Quiromancia, nas linhas existentes nas mãos é possível visualizar as aptidões de alguém.
• Cartas - Tarô e baralho cigano. Através delas, podem-se obter respostas à perguntas específicas, ou obter uma visão geral do futuro.
• Grafologia – Estudo da escrita. Reflete as tendências da personalidade.
A grande maioria desses métodos serão vistos durante as aulas de Adivinhação através dos anos.
Mancias
Inapropriados, demasiado das vezes, surpreendentes e sempre enigmáticos, os métodos utilizados pelo bruxo, para desvendar o futuro, possuem o denominador comum de sua eficácia. Sabe o porquê? A Bíblia nos oferece exemplos para tudo que desejamos conhecer.
Seus personagens também praticam as mancias divinatória, e , um desses clássicos é José, o penúltimo filho de Jacó, que salvou aos egípcios dos setes anos de fome através das artes divinatórias. Eis as mancias:
Abacomancia. Predição do futuro com base nas combinações obtidas pelas operações realizadas em um ábaco.
Actinomancia. Adivinhação por meio das irradiações estelares.
Acutomancia. Arte adivinhatória por meio de agulhas ou alfinetes, interpretando as caprichosas formas que se desenham, ao atirá-las sobre um recipiente com água pluvial.
Aeromancia. Servia-se dos movimentos de ventos, fixando-se no formato das nuvens, o deslocamento dos cometas, as formações espectrais e outros fenômenos escassamente visíveis à olho nu. Não se tratava unicamente de um mero prognóstico do tempo, senão provavelmente de um verdadeiro sistema adivinhatório, que deu origem a atual Astrologia.
Alectoromancia. Meio de adivinhação por aves, geralmente uma galinha totalmente preta ou um galo de briga inteiramente branco, que recolhendo grãos ou pedrinhas de um círculo formado por letras, ia compondo grafismos que o vidente interpretava.
Aleuromancia. Método através da adivinhação pela análise se uma massa formada pela mistura de trigo e água e deixada ao sol.
Alfitomancia. Outro método parecido, consistindo em ingerir certas massas elaboradas ao mesmo tempo em que se realizam determinadas e obscuras invocações mágicas, que provocarão uma má digestão a quem não tiver a consciência tranqüila.
Antracomancia. Antiga adivinhação pelo exame do carvão incandescente.
Antropomancia. Uma forma antiga e afortunadamente, esperemos, desaparecida, que consistia em arrumar tudo com base em sacrifícios humanos, para acalmar os deuses, espíritos malignos, e ao mesmo tempo, livrar-se de algum cidadão inconveniente. Era de vital importância a leitura do coração, do sacrificado, para decifrar o futuro.
Apantomancia. Trata de tirar conclusões a partir de encontros fortuitos com animais ou coisas que se apresentam inesperadamente aos olhos. Isto abrange desde as superstições normais contra gatos pretos, até formas e cidades; em virtude de avistar uma águia sustentando em seu bico uma serpente viva, que hoje constitui o escudo mexicano e que em sua época, serviu para determinar o local em que se fundou a Cidade do México. As manifestações mais favoráveis eram as borboletas portadoras de saúde e felicidade e os grilos, símbolos de boa sorte, ao contrário das plumas de pavão real, as mais funestas, afora o gato, eram as pombas brancas que entravam em uma casa e as ratazanas que saíam, presságio de morte na moradia. O canto do galo em pleno dia pressagia uma agradável visita próxima.
Aracnomancia. Adivinhação através da teia de seda que a aranha vai tecendo.
Aritmancia. É extrair o significado dos números; conseqüentemente, se dermos valor numérico às coisas, poderemos desvendar os segredos de tudo que nos rodeia.
Aruspicação. Adivinhação do futuro mediante o exame das entranhas das vítimas (animais mortos).
Astragalomancia ou Astragiromancia. Predição por meio de ossos que se lançavam ao ar e cujos presságios dependiam da forma em que caíam. Hoje persiste o uso do osso (astrágalo), que vem substituído por objetos mais comuns, como caixas de fósforos, dados, etc.
Astromancia. Arte de adivinhar por meio dos astros.
Axinomancia. Adivinhação por meio do desgaste e formas que, ao fundir-se, toma o azeviche. Foi particularmente empregada na Galícia.
Axiomancia. Adivinhação por meio de um machado. Era utilizada para saber a direção em que tinham fugido os ladrões, inimigos e outros malfeitores, mediante a observação das vibrações de um machado cravado em um tronco e, sobretudo, pelo sentido de seu cabo.
Belomancia. Parecida com a anterior, mas utilizando flechas e observando seu vôo e a forma como ficavam cravadas.
Bibliomancia. É uma forma de adivinhação particularmente erudita, ainda que por isso, não menos infalível. Trata-se de adivinhar o futuro por meio do uso de palavras, frases ou versículos extraídos ao acaso de um livro. Houve épocas em que eram extraordinariamente populares as consultas realizadas à Bíblia (Sortes Sanctorum) e à Eneida (Sortes Virgilianae), pelo método de ajustar as condutas ao sentido do primeiro verso que aparecesse em uma página aberta ao acaso destes textos.
Botanomancia ou Agromancia. Predição do tempo e futuras colheitas por meio da observação das cinzas de ramos e folhas de árvores. Historicamente a cinza sempre se utilizou como oferenda aos deuses para que outorgassem grandes frutos da terra.
Bumpologia. É uma forma de Frenologia que consiste em estudar os inchaços, protuberâncias e saliências (bump em inglês) da cabeça do consultante e que foi popular na Grã-Bretanha do século XIX.
Capnomancia. Caim já havia compreendido que algo não ia bem quando a fumaça de seus sacrifícios não se elevava como a de seu irmão. E o matou. A fumaça sempre foi condutora de presságios, que serão tanto favoráveis quanto mais reta e longa for sua elevação. A fumaça que se ergue em linha reta promete bom tempo, piorando em razão de sua inclinação.
Cartomancia. Por meio dos baralhos, especialmente usando o Tarô e dentro de suas variantes, o de Marselha.
Ceromancia. Foi um dos métodos de adivinhação que mais êxito conquistou na antiguidade, especialmente na Idade Média. Consiste na interpretação das caprichosas formas que a cera derretida de uma vela toma ao cair em um recipiente com água.
Claraudiência e clarividência. Literalmente significam ouvir e ver com clareza, ainda que melhor se referem a formas de conhecimentos impossíveis à maioria dos mortais, obtidos por poderes parapsicológicos. Antigamente eram a base dos oráculos e hoje, constituem o fundamento da parapsicologia.
Cleromancia. Foi muito comum na Grécia clássica, especialmente em Delfos. É um sistema semelhante ao da adivinhação por meio de dados, ainda que muito freqüentemente são empregados outros objetos, como pedras de cores variadas, às quais eram outorgadas determinadas cores e significados.
Clidomancia e cleifomancia. Muito semelhante à rabdomancia, serve-se de uma chave suspensa em um cordão que vai oferecendo respostas segundo suas oscilações.
Crimomancia. É uma curiosa forma de determinar quem é o culpável de qualquer delito cometido. Em uma panela tampada são postas algumas pérolas que começarão a saltar e agitar-se com a aproximação do delinqüente.
Criptomancia. Interpretação das formas obtidas no cozimento da massa de farinha da cevada, confeitada pelas mãos do consultante, que parece, influir decisivamente no formato.
Crivomancia. Também inspirado na rabdomancia, utilizando uma peneira em vez de chave ou pêndulo.
Cromniomancia ou Cristalomancia. Nos deparamos com a Bola de Cristal. Os que a utilizam afirmam que não vêem uma cena completa, como uma imagem de televisão a cores, senão a uma série de símbolos, marcas, reflexos e figuras parciais, das quais, vão extraindo suas interpretações.
Dactilomancia. Novamente outro sistema semelhante à rabdomancia utilizando, neste caso, um anel, preferivelmente de ouro.
Dafnomancia. É um antigo sistema que utilizavam as pitonisas gregas, colocando alguns ramos de louro sobre o fogo e interpretando o som que produziam ao queimar-se. Sabe-se que quanto mais claros e ruidosos fossem os estalidos, melhores eram os augúrios.
Demonomancia. É uma variação da Magia Negra, consistindo na invocação dos demônios para que revelem com seus escuros poderes os segredos que nos rodeiam.
Dendromancia. Foi a forma preferida pelos druidas celtas, utilizando fórmulas arcanas, baseadas fundamentalmente nas propriedades de certos arbustos, sobretudo, o agárico e o carvalho.
Enomancia. Quando o vinho era vinho, provavelmente poderia nos revelar uma infinidade de segredos. Hoje, esta forma de augúrio fica lamentavelmente submersa no campo da hidromancia (arte de adivinhar por meio da água).
Escapulomancia. Adivinhação por meio dos ossos do tronco humano, especialmente a formação das clavículas e do esterno, que está vigente na Polinésia, atualmente. Supostamente o destino humano esta gravado nos ossos do tórax.
Espadomancia. Interpretação dos vestígios que restam nas cinzas e na fuligem, após queimar pertences do consultante.
Espatulomancia. Adivinhação pelos ossos dos animais.
Esticomancia. Sistema rudimentar que consiste em agir conforme a indicação da página de um livro qualquer aberto ao acaso.
Estolisomancia. É uma curiosa variação da fisiognomonia (arte de conhecer o caráter das pessoas pelos traços fisionômicos), só que nesta não se contempla o perfil humano, mas sim, a maneira de vestir e outras características pessoais do consultante. A outra única forma de adivinhação em relação com o vestuário que é conhecida, está relatada nos Tantras Vedas, que adivinha por meio dos rasgos produzidos na vestimenta pelas ratazanas e ratos.
Filodoromancia. Consiste em golpear as pétalas de rosas (muito usado na época dos sibaritas, povo da antiga cidade grega de Síbaris - Itália) contra a mão e determinar o êxito da operação que se vá realizar, pelo ruído produzido.
Fisiognomonia. Conhecimento do caráter de uma pessoa, baseado pela configuração de sua face.
Gastromancia. Não e nem mais nem menos que a ventriloquia aplicada ao campo da adivinhação. Durante muito tempo acreditou-se que os ventríloquos eram seres anormais, com um diabo dentro do corpo. Impossível imaginar o que se pode fazer com um diabo totalmente controlado.
Geloscopia. Consiste em conhecer o passado, presente e futuro de uma pessoa, mediante o estudo de seu riso.
Genetliologia. É um ramo da Astrologia, baseando-se em certos cálculos posicionais dos astros ao nascimento do indivíduo e que inevitavelmente assinalarão o transcorrer de sua vida.
Geomancia. Há duas maneiras de revelação que recebem este nome preferentemente. Uma, por meio de figuras caprichosas no solo ou por meio de pontos ao acaso.
Giromancia. Método estonteante, especialmente praticado pelos árabes do deserto, que possivelmente não tinham nenhuma forma melhor de perder o tempo e que consistia em escrever o alfabeto em um amplo círculo no chão (na areia) e depois, começar a dar voltas ao redor deste, até ficarem totalmente desorientados e tombarem de um lado para outro. Um observador anotava as letras que o aturdido consultante se aproximava e fazia-se uma profecia como tivessem sido obtidas de uma forma muito brilhante.
Grafologia. Interpretação do caráter de uma pessoa por meio dos caracteres próprios de sua escrita.
Halomancia. O sal foi, é, e seguirá sendo, fonte de infinitas crenças. Como mancia, supõe-se adivinhar o que representam as formas que se desenham ao derramá-lo sobre uma superfície seca e lisa. Como complemento ao que se escreve sobre as figuras do chá, perfeitamente aplicável ao sal, diremos que quando lançado por cima do ombro, fará com que o desejo formulado, neste instante, se cumpra.
Hariolomancia. Arte de adivinhar por meio de ídolos.
Hepatomancia. Meio de adivinhar o futuro, observando a configuração do fígado das vítimas sacrificadas (animais) e que foi empregado pelos babilônios, para descobrir o que lhes deparava o amanhã.
Heteromancia. Outra forma de desvendar o destino baseado na contemplação do vôo das aves.
Hidromancia. Baseia-se no estudo das correntes, fluxo e cor das águas. Posteriormente foi empregada para obter respostas a perguntas concretas, atirando uma pedra e contando o número de ondas que formava ao cair na água. Segundo este método, o numero ímpar era favorável. Do leito do rio, passou-se à um recipiente, e sua observação foi precursora da bola de cristal.
Hieromancia ou hieroscopia. Novamente a inspeção das entranhas (de animais), que tanta influência teve ao longo da história nos acontecimentos humanos.
Hipomancia. Consistia em determinar os acontecimentos fixando-se nos relinchos e patear dos cavalos.
Horoscopia. Arte de elaborar horóscopos e que já explicamos. Lembremo-nos que meia população norte-americana, desperta-se lendo seu horóscopo e por nada do mundo faria algo que o contrariasse.
Ictiomancia. Consiste em estudar o movimento, a cor, a maneira de se alimentar e a constituição interna dos peixes.
Lampadomancia. Sistema baseado nos raios e trovões. Foi muito popular, ainda que muitos de seus postulados se tenham demonstrado errados. Por exemplo, não é verdade que nunca caiam dois em um mesmo local, crença que deu origem às cidades, pensando-se que, onde havia caído um, se estaria a salvo no futuro. Também se pensou que, caso relampejasse antes do florescer das árvores e plantas, a primavera seria tardia. Um curso prático, completo desta e outras mancias relativas à Natureza, podia ser encontrado em antigos almanaques.
Lecanomancia. Arte de adivinhar o futuro, mediante o ruído que produzia uma quantidade de pedras preciosas ao cair em uma bacia que, freqüentemente, estava cheia de água.
Libanomancia. É uma forma a mais de averiguar o que a fumaça nos diz através de seu percurso, desta vez, a produzida ao se queimar incenso.
Licnomancia. Adivinhação baseada nas figuras refletidas pela luz e sombra de velas ou tochas.
Litomancia. Augúrio que se realiza lançando uma série de pedras, preferivelmente preciosas, ainda que também sirvam simples contas coloridas, sobre uma superfície lisa e constatando depois, a cor que mais é refletida pela luz. O azul, equivale a boa sorte imediata; o verde, a realização de um desejo esperado há muito tempo; o vermelho, é símbolo de felicidade no amor ou no matrimônio; o amarelo, é presságio de desastres e traições; a púrpura, vaticina um período dominado pela tristeza; o negro e o cinza, são portadores de desgraças e infortúnios.
Melanomancia. É a determinação do caráter e características subjetivas de um indivíduo, por seus sinais e manchas na pele.
Metoscopia. Também relacionada com a fisiognomonia, trata de adivinhar o destino pelas linhas da testa.
Miomancia. As ratazanas e os ratos parecem haver tido sempre alguma influência com o futuro das pessoas. Os brâmanes já adivinhavam o futuro observando os buracos que estes roedores faziam nas roupas de seus consultantes, e na Idade Média, serviram como fornecedores de inúmeros indícios. Era sinal de boa sorte encontrar dois em uma só armadilha, e pressagiavam a morte do proprietário quando se lançavam em rataria para fora de sua casa.
Molibdomancia. Arte de adivinhação baseada nos ruídos e silvados emitidos pelo chumbo, durante seu processo de fundição Também se empregava chumbo fundido, do mesmo modo que a cera, derramando-o sobre a água e depois, interpretando o formato da gotas solidificadas.
Nefelomancia. É nada mais nada menos, que a interpretação das caprichosas formas que a nuvens apresentam.
Nigromancia ou necromancia. É a mancia preferida pelo ocultismo e a magia negra, reputada por estes como a única autêntica e verdadeira, por ser revelação direta do além e portanto, conhecedora de tudo que ocorreu no passado, ocorre no presente e ocorrerá no futuro. É ademais, a mais antiga de todas, com menção nos mais velhos livros que existem. Segundo o gregos, os mortos, acudiam ao cheiro do sangue recém derramado de uma criatura viva e Ulisses teve necessidade de matar para devolver a vida.
Oculomancia. Os olhos são o reflexo da alma, donde se mostram nossas intenções, desejos e vontades. Antes serviram para adivinhar o futuro. Hoje, começam a ser empregados pela medicina em um método especial que diagnostica o presente e o futuro de nossa saúde. Segundo os cientistas, nossa vida está impressa na retina e só falta alguém capaz de interpretá-la. Desenvolve-se hoje, pela ciência, o estudo da Iris, pois segundo os cientistas, ali está gravado tudo com respeito ao ser vivente.
Ofiomancia. Trata-se da arte de adivinhar pela observação de serpentes.
Onicomancia. É a predição do destino de uma pessoa observando suas unhas.
Oniromancia. Desde o bíblico José até os psiquiatras atuais, o sonho tem servido sempre para desentranhar nossos segredos mais ocultos.
Onomatomancia. Interpretação do destino de uma pessoa baseada no significado de seu nome. Também tem servido para os objetos e empresas.
Oomancia ou Ovomancia. Adivinhação por meio de ovos. Ao rompê-los, a casca deverá ser totalmente quebrada, caso contrário a má sorte cairá sobre quem o rompeu.
Ornitomancia ou Ornitoscopia. Outro tipo de predição pelo vôo e canto das aves.
Pegomancia. Novamente nos deparamos com o fogo. Elemento que tudo vence e tudo transforma. Aqui trata-se de submeter à sua função, uma série de objetos pessoais, que quanto mais demorem em se consumidos, tanto mais e melhores serão os augúrios.
Quiromancia. Adivinhação do futuro e leitura da personalidade da pessoa através do formato das mãos, das linhas e montes presentes na mão.
Rabdomancia. Adivinhação por meio do pêndulo.
Rapsodomancia. É deixar-se levar pelo que nos indique um verso qualquer, escolhido ao acaso, de um livro de poesias.
Sicomancia. É um meio de saber o que irá acontecer, que consiste em escrever o que desejamos saber ou qualquer tipo de consulta na folha ou córtex de uma árvore e esperar que estas se sequem.
Tefromancia. Arte de adivinhar acontecimentos, baseado nas cinzas produzidas pelos sacrifícios (de animais).
Tiromancia. Pelos orifícios, cor consistência, dureza de um determinado queijo, os gregos eram capazes de profetizar o que iria acontecer a um povo e até, a uma nação inteira.
Uromancia. É adivinhar pelo exame da urina. A este respeito se deveria dizer que os médicos tibetanos, no livro Damantari do ano 550 a.C, já expunham o princípio da vacina por extração da linfa das tetas da vitela, e eram respeitados em toda a Ásia por seus diagnósticos.
Acutomancia
A acutomancia é o método de se ver o futuro através da interpretação da forma com que agulhas caem numa bacia contendo água pluvial.
Na acutomancia podem-se usar tanto agulhas quanto alfinetes, os dois darão um resultado agradável ao exame, a quantidade de agulhas ou alfinetes a ser usada varia bastante. Preferencialmente para fins didáticos usam-se 30 agulhas, uma quantidade suficiente para uma interpretação rápida e fácil para iniciantes. A bacia pode ser feita de qualquer material, importando que ela seja redonda, pois em coisas redondas as energias fluem melhor. A água deve ser pluvial, ou seja, água das chuvas, pois é no ar que as energias boas são levadas então terá uma boa água para a interpretação.
Primeiro concentram-se as energias da pessoa consultante nas agulhas, depois se tacam todas de uma vez dentro da bacia, depois disso o consultor irá observar o formato com que cairam na água, interpretando os desenhos que formam na água e tirando o significado da tabela geral de significados (vide capítulo especial).
Após feito isso deve-se ferver toda a água para que ela se evapore, as energias concentradas devem ir ao ar e espalhar coisas boas para que o que foi previsto aconteça. Pode-se evaporar a água de qualquer forma: Evaporação, Vaporização, Ebulição ou Calefação, tanto faz o método.
Feito isso pode-se tirar as agulhas de fora da água e pronto.